A Samarco se pronunciou ontem à tarde, em nota, sobre um problema recorrente nos pagamentos da indenização de R$ 35 mil do PID: apesar de todo trâmite ser realizado normalmente, o dinheiro simplesmente não é depositado na conta do atingido, por conta da ” inconsistência” nos dados bancários.
Traduzindo, a conta do requerente do PID está simplesmente com o número errado, o que normalmente é creditado a um equívoco do escritório de advocacia que lançou o requerimento na plataforma da Samarco.
Na nota divulgada ontem (5/6), a Samarco garantiu que vai abrir aos escritórios de advocacia ou defensor público, o prazo de 15 dias para correção do número da conta bancária do atingido requerente.
Segue a nota da Samarco:
O Acordo de Reparação da Bacia do Rio Doce prevê no fluxo do PID uma etapa específica para correção de dados bancários, caso necessário. Após a homologação judicial do acordo individual, caso o pagamento não seja efetuado em razão de inconsistência bancária, será aberto um prazo de 15 dias para que o advogado ou defensor público façam as correções necessárias. Ao todo, são enviadas até 3 notificações aos advogados ou defensores públicos para que haja correção.
A empresa reforça que, ao responder essa notificação, sempre que possível, seja enviado um comprovante de conta bancária, a fim de facilitar a identificação de eventual equívoco no preenchimento dos dados bancários.
Publicado em 06/06/2025
Gostaria de saber se os 35 mil do PID são líquido para o atingido ? Se a empresa Samarco é que paga os honorários do advogado? Porque na minha cidade os advogados estão cobrando 10% dos 35 mil do PID de cada atingido.
A Samarco comprometeu com os honorários dos advogados nos processos do Pid, mas não entendo porque o percentual não foi maior pra não pesar pro cidadão que contratou um representante que chega a cobrar até 30%!
Na verdade , precisamos de compreensão, Minas Gerais não tem mar, portanto os mineiros exploram o Extremo Sul da Bahia, onde o mar estar contaminado com lama tóxica, e rejeitos de minerios ocasionados do desastre da Barragem t5 de Fundão em Mariana, com mais de quarenta milhões de toneladas de rejeitos de minerios pesados, contaminando todo nosso ecossistema, sem explicitar as mortes de trabalhadores.