Dirigir um veículo em Baixo Guandu, bem como encontrar uma vaga para estacionamento na área central da cidade, se tornou uma tarefa bem mais complicada nos últimos 4 anos, em função do aumento extraordinário do número de carros e motocicletas em circulação.
Toda esta situação é decorrente do pagamento de mais de R$ 1 bilhão em indenizações do Caso Samarco, que direta ou indiretamente beneficiou praticamente toda a população, aumentando o poder de compra e milhares de pessoas tiveram a oportunidade de adquirir um veículo.
Os números oficiais do IBGE falam por si: observem o aumento de veículos em circulação em Baixo Guandu desde 2019 e quanto aumentou nos anos 2020, 2021, 2022 e 2023:
Ano/Número de veículos:
- 18.037
- 18.998
- 21.644
- 23.436
- 25.100*
*(De 2023 é uma estimativa, já que a estatística só fecha nas próximas semanas)
Mais 7 mil veículos
Em apenas 4 anos, portanto, Baixo Guandu teve acrescido em sua frota pouco mais de 7 mil veículos, um número extraordinário de 1.750 novos carros, motos e outros automotores a cada ano, ou traduzindo em outra estatística, 146 veículos a mais a cada 30 dias, nos últimos 4 anos.
A explicação para este aumento fora do comum está nas indenizações do Caso Samarco, que alcançaram somente em Baixo Guandu mais de 10 mil pessoas/pequenas empresas/agricultores.
Somente do Sistema Simplificado de Indenizações, o Novel, foram 9.500 indenizações pagas, somando R$ 970 milhões; incluindo mais cerca de R$ 200 milhões pagos através do PIM, do auxílio emergencial (AFE) e outras modalidades gerenciadas pela Fundação Renova, o sistema reparatório somou a entrada de aproximadamente R$ 1,2 bilhão em Baixo Guandu.
“A Vale e a BHP , donas da Samarco, destruíram o rio Doce com a lama tóxica despejada em 2015 com o rompimento da barragem de Mariana, mas este fato trágico incrementou a economia da cidade”, explicou esta semana um comerciante de Baixo Guandu. Segundo este comerciante, que preferiu não se identificar, as vendas explodiram com tanto dinheiro em circulação, mas “existe a preocupação quando se encerrar as indenizações”.
Trânsito complicado
A questão do trânsito, hoje muito mais complicado pelo aumento do número de veículos, é uma das preocupações de Baixo Guandu, que desde o início do ano passado municipalizou o setor para gerenciar melhor este segmento.
Por enquanto, no entanto, as medidas tomadas são ainda muito tímidas e ineficientes. A atual gestão municipal, por exemplo, logo que assumiu em 2021 acabou com o estacionamento rotativo, que era controlado por guardas mirins e trazia muito mais organização na região central.
Passados 3 anos, um novo sistema rotativo não foi implantado e hoje, conseguir uma vaga de estacionamento na região central se tornou uma aventura. Perde o comércio e irrita quem vai às compras, uma situação que já poderia estar equacionada há muito tempo.
Baixo Guandu passa por um período de bonança com cerca de R$ 1,2 bilhão pagos em indenizações, porém existe a preocupação quanto ao futuro. Esta “bonança” pode ainda perdurar por um bom período, já que estão em curso ainda as indenizações do Novel e virão também os resultados da repactuação e do processo da Inglaterra , no entanto tudo isso um dia vai acabar.
Já passou da hora de ser criada uma CPI, para investigação, tanto a fundação renova quanto atingidos, realmente essa festa tem que acabar 😡
Agora e só ter uma varinha de pesca e falar que é pescador. Pronto vai receber indenização. Vamos lar. Na realidade existe milhões de pessoas que tem RGP e nunca pescou em sua vida. Pois isso e para ser beneficiar na época da piracema, e receber seguro defeso. A polícia federal tinha que investigar mais a sério isso. Pois realmente existe pessoas que nunca tiraram RGP ou a caderneta e vivem a muitos anos relacionado a pesca. Fora que que lucrar nisso são os presidentes de colônia, associações e advogados. Pois e a pura realidade. Enquanto isso os verdadeiros pescadores que tirão o seu sustento na pesca fica sendo afetados por falsos pescadores. Como venho falando direito. Principalmente para aqueles que receberam da Fundação Renova como pescador estuário e marítimo dono de embarcação. Tinha que chamar todos esses e mandar mostrar na prática. Aí vão ver um monte inverta que alguém da família adoeceu. Que o telefone quebrou, e isso e aquilo para não mostrar o que o verdadeiro pescador fais no dia a dia. De preferência com o nordestam soprando. Se quiser vir conhecer o dia a dia e só vir em Guriri que nos pescadores mostramos. Principalmente alguns como Marcelo zaro que até hoje não foi reconhecido. Vão ver que pescador como ele da ostra no pé.
Muito estão aproveitando do casa maís isso vai acabar aí quero ver q essa pessoas vão arrumar
Muitos não receberam nenhum centavo de indenização, então, como dizer beneficiados direto e indiretamente, ninguém nos procurou com cadastro que deveria ser feito de casa em casa, muito dos que receberam não residiam em nosso município
Muitos desses veículos licenciados em BG, na verdade são de moradores de MG, que estão fugindo do IPVA de 4%, ante os 2% que o ES cobra.
Vamos deixar de questionar quem tem direito ou não tem,que cada um corra atrás do seu e Deus de nós todos.Amem.
Muitas destas vagas são ocupadas pelos proprietários e funcionários das lojas, sendo assim quem procura uma vaga para estacionar e comprar no comércio local geralmente não acha, desestimulando o consumo nas lojas locais.
Muita gente recebendo um dinheiro sem ter direito.Fizeram falcatruas, trapaças.Muitos dizem que foi a melhor coisa que aconteceu,foi o estouro da barragem.Esta festa tem que acabar
Acho graça que eles ficam reparando mais os já indenizados…
Enquanto quem não recebeu nada não dão nem satisfação.