Nesta quarta-feira, 14 de maio, o Parque Botânico Aliança Energia comemora 16 anos de atividades voltadas à educação ambiental, oferecendo experiências interativas e acessíveis para a comunidade. Situado em Aimorés, Minas Gerais, o Parque se consolidou como referência na região ao aliar conhecimento e cidadania em meio à natureza.
Com uma área de 186 hectares, em sua maioria reflorestada pela Aliança Energia, o Parque Botânico conta com diversas estruturas para educação e lazer, incluindo um auditório, teatro de arena, espaço cultural, trilhas interpretativas e suspensas (arvorismo), além de um centro de educação ambiental. Desde sua inauguração, o local já recebeu mais de 125 mil visitantes de diferentes regiões e estados, ampliando sua influência para além da Bacia do Rio Doce.
O trabalho desenvolvido no Parque contribui diretamente para o cumprimento de três Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU: o ODS 4 (Educação de Qualidade), o ODS 13 (Ação contra a Mudança Global do Clima) e o ODS 15 (Vida Terrestre). Ao fomentar a consciência ambiental e o senso de responsabilidade desde a infância, o Parque desempenha um papel fundamental na formação de cidadãos mais comprometidos com o futuro do planeta.
Durante as visitas gratuitas, os estudantes participam de atividades educativas baseadas no calendário ambiental do Ministério do Meio Ambiente. Datas como o Dia Mundial da Água, o Dia do Meio Ambiente e o Dia da Proteção às Florestas são temas para dinâmicas, gincanas e bate-papos que estimulam a reflexão sobre a relação entre o ser humano e o meio ambiente.
“Desde a sua criação, o Parque vem cumprindo um papel fundamental na formação ambiental das novas gerações, pois oferece uma vivência direta com a natureza e promove o entendimento prático sobre temas ambientais. Ao longo dos anos, temos desenvolvido atividades que despertam esse senso de responsabilidade socioambiental em crianças, jovens, adultos e idosos”, destaca Joseane Viola Coelho Debortoli, coordenadora de Relacionamento e Inovação Social.
Entre os marcos da trajetória do Parque estão o recebimento do Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza em 2016, o apoio à produção de três curtas de animação infantil premiados no Brasil e no exterior, a adaptação para o formato virtual durante a pandemia de COVID-19, com a produção de mais de 50 vídeos, além do lançamento de duas publicações: o livro Educação Ambiental – Juntos pelo Meio Ambiente (2022) e o Guia de Aves do Parque Botânico (2024), que apresenta as 94 espécies de pássaros catalogadas na área.
Tatiana Menezes Teixeira Siqueira, Analista de Relacionamento com a Comunidade, e com quase 13 anos de dedicação ao Parque, ressalta a transformação promovida pelo espaço por meio das trilhas, oficinas, exposições e projetos educativos que são construídos para estimular a curiosidade, o pensamento crítico e o respeito ao meio ambiente, formando cidadãos mais conscientes e comprometidos com a sustentabilidade. “Temos aqui uma energia transformadora, criando conexões entre pessoas, meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Ao formar novas gerações mais conscientes, colaboramos para a construção de um legado ambiental e social, reafirmando o compromisso da Aliança com o desenvolvimento das regiões onde a empresa atua”, comenta. Ela também relembra um episódio marcante, quando uma criança com deficiência física surpreendeu a todos ao participar de atividades lúdicas com criatividade e autonomia.
“Esse caso em especial me emociona até hoje porque eu tive um aprendizado muito grande – somos nós que colocamos limitações nas pessoas com deficiência, eles conseguem ir muito mais além do que a gente imagina”, ressalta.
O Parque também é um símbolo de recuperação ambiental. Segundo Ricardo do Carmo Siqueira, Coordenador de Meio Ambiente da Aliança Energia, a área onde hoje está o Parque era uma pastagem degradada, utilizada como empréstimo para a construção da barragem. “Toda a área passou por um processo de reabilitação. Plantamos milhares de mudas nativas e hoje temos o prazer de contemplar uma paisagem que renasceu. A fauna voltou a ocupar o espaço e até espécies raras, como os papagaios-chauá, encontraram refúgio aqui”, conclui.
FONTE: ASSESSORIA USINA DE AIMORÉS
Publicado em 14/05/2025