A maioria das propriedades com lavouras de café Conilon no Noroeste do Espírito Santo, incluindo Baixo Guandu, já estão com tudo pronto para iniciar a colheita de 2025. Geralmente a “panha” começa entre a primeira e segunda semana de abril e este ano a expectativa gira em torno de bons ganhos para produtores e trabalhadores temporários, em função dos preços compensadores no mercado.
O café Conilon chegou a um preço extraordinário em 2025, cotado a cerca de R$ 1.900,00 a saca de 60 quilos, porém nas últimas semanas recuou para aproximadamente R$ 1.600,00 a saca. Mas nada que atrapalhe o bom rendimento financeiro com este nível de preço.
“O café Conilon a R$ 1.600,00 é um bom negócio e dá pra cobrir bem os custos de produção”, explicou ontem um produtor do interior de Baixo Guandu, que começa a colheita na próxima segunda-feira. O lucro líquido, segundo ele, pode ultrapassar a R$ 500,00 por saca colhida.
Trabalhadores
Quem trabalha na colheita do café também está animado. O preço do saco tirado do pé, no caso do conilon, varia de R$ 40 a R$ 60 reais, dependendo da carga da lavoura. Uma pessoa acostumada com a “panha” pode colher entre 12 a 15 sacos por dia, em média, o que daria uma renda diária em torno de R$ 600 reais.
Se este trabalhador não perder um dia da semana, (com exceção do domingo), pode faturar semanalmente cerca de R$ 3 mil. Por mês, a renda pode passar de R$ 10 mil, um ganho considerado excelente.
Já a colheita do café arábica, produzido em áreas de maior altitude, a colheita geralmente começa somente no mês de maio. O arábica produzido em Baixo Guandu e região está com o.preco em torno de R$ 1.800,00 a saca pilada de 60 quilos.