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Defensoria Pública e TJ de Minas vão fazer mutirão para agilizar ações individuais do Caso Samarco

Defensoria Pública e TJ de Minas vão fazer mutirão para agilizar ações individuais do Caso Samarco

Foto: Alex de Jesus

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A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), em parceria com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), realizará mutirões para efetivação dos direitos previstos no acordo de reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana, na região Central de Minas. Os órgãos de Justiça passarão por diferentes cidades de Minas para buscar solução para cerca de 34 mil ações individuais de afetados pela tragédia. A previsão é que a iniciativa tenha início em fevereiro de 2025. Em entrevista exclusiva a O TEMPO, a defensora pública geral, Raquel da Costa Dias, detalhou a atuação da DPMG no acordo de Mariana, bem como no de Brumadinho.

Conforme a defensora pública geral, só em Governador Valadares e cidades próximas são 29 mil ações. Na época do rompimento da barragem de Fundão, a cidade teve a interrupção do serviço de água porque a lama chegou ao Rio Doce, principal fonte de abastecimento da região. O próprio município de Mariana também deve receber o mutirão. “O Tribunal de Justiça montará uma estrutura de mutirão e as pessoas podem comparecer acompanhadas de defensor público ou seus advogados constituídos para que esse direito seja efetivado.”

O acordo de Mariana foi assinado ao final de outubro e homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no início de novembro, sendo que a realização dos mutirões está prevista no documento. De acordo com Raquel, a repactuação de Mariana se demonstrou necessária após os resultados do acordo da tragédia de Brumadinho. Enquanto a de Mariana ocorreu em 2015, mas, até este ano, não havia apresentado resultados efetivos em termos de reparação, o rompimento das barragens da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, ocorreu em 2019 e, em 2021, o acordo já estava fechado.

Distrito de Bento Rodrigues em novembro de 2015 (Mariana/MG). Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A defensora pública geral explica que, logo após a tragédia, a instituição foi até Brumadinho para prestar apoio jurídico à população. Na ocasião, foram estabelecidos acordos com a Vale para reparação de direitos individuais da população afetada. “Isso possibilitou que as pessoas fossem muito bem reparadas em valores superiores ao da jurisprudência nacional. Isso foi pavimentando a estrada para que o acordo coletivo pudesse ser assinado, negociado e depois implementado, o que aconteceu em fevereiro de 2021”, explica.

O modelo de indenizações individuais de Brumadinho foi aplicado, posteriormente, em outros casos, como em Nova Lima, na Grande BH. O acordo, firmado em 2022 com a Vale, prevê R$ 500 milhões para compensação e reparação dos danos causados pela elevação dos níveis de emergência da Barragem B3/B4 da Mina Mar Azul, em fevereiro e março de 2019.

“Nós dissemos para a Vale desde o início: negociar com a Defensoria não vai sair mais barato, vai sair mais caro. Nós negociamos valores superiores ao da jurisprudência nacional. E por que ele é interessante também para as empresas? Porque elas reparam de maneira rápida, evitando aqueles litígios e brigas judiciais de anos. Então, por isso que eu acho que ele é um modelo inédito. Ele é um modelo muito efetivo e muito próximo da população, no sentido de ela se sentir devidamente reparada de forma rápida e eficaz.”

Rua de Bento Rodrigues, em Mariana, após o rompimento da barragem do Fundão, em 2015.
Foto: Romerito Pontes/Wikipedia/CC BY 2.0

‘Pague alto e pague rápido’
Na avaliação da defensora pública geral, o Brasil ainda precisa melhorar em alguns aspectos em termos de respostas da Justiça nos casos de grandes tragédias. Além de Mariana, que levou quase dez anos para chegar a um acordo de repactuação, ela lembra também o caso da Boate Kiss, no Rio Grande do Sul, em 2013, cujas famílias das vítimas também levaram anos para serem indenizadas.

Como lembrado por Raquel, quando ocorreu a queda das Torres Gêmeas nos Estados Unidos, em 2001, houve um mutirão para reparação com o lema ‘pague alto e pague rápido’. Para ela, o mesmo deveria ser internalizado no Brasil. “É isso que a Defensoria de Minas vem trabalhando, para que as pessoas recebam alto e recebam rápido para que consigam virar essa página. Então, acho que temos que caminhar de um país litigante para um país que produz consenso. Esse é o nosso grande desafio hoje.”

Enquanto a tragédia de Brumadinho foi humana, com 272 vidas perdidas, a de Mariana, além das 19 vítimas, foi, principalmente, ambiental, afetando a Bacia do Rio Doce nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Assim, conforme a defensora pública geral, os maiores desafios do órgão foram lidar com o sofrimento das pessoas em Brumadinho e unir um alto número de instituições públicas para chegar a um consenso no caso de Mariana.

“A Defensoria lida com pessoas e a Defensoria trata de pessoas. Dos maiores aprendizados, eu digo que, como defensora pública, hoje como defensora geral, seja o respeito ao ser humano em saber que aquela dor merece ser tratada e precisa de uma reparação rápida e justa. Eu acho que estamos em um país que é muito litigante, temos um sem número de processos judiciais em curso e as pessoas não se sentem devidamente reparadas porque demoram muito para serem indenizadas”, aponta.


FONTE: www.otempo.com.br

Tags: CasoSamarcoDesastreMarianaRepactuaçãoRioDoce
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Comentários 4

  1. Romário Candido says:
    8 meses atrás

    Esperamos por justiça!
    Infelizmente foi feito um acordo chamado repactuação, onde tiraram os direitos dos atingidos. Nossa Minas Gerais e Espírito dois estados dependentes do Rio doce, onde nunca mais voltara a ser o mesmo. Tiraram nossos lazeres ,economia sonhos e o mais triste vidas e o caso foi abafado por falta de justiça, nosso país e uma verdadeira vergonha mundial onde a lei era para funcionar e não funciona a corda só arrebenta para o lado dos mais fracos.

    Responder
  2. Marco Aurélio de Araújo says:
    8 meses atrás

    bom dia a todos do jornal folha 1 defensora pública está correta nas palavras dela só que não tem como voltar mais atrás pq o erro começou no desembargadores que foram manipulado pela Samarco BHP vale renova se venderam para nós prejudicar se venderam pra prejudicar os atingidos o vagabundo do lula também vendeu todos atingidos para Samarco BHP vale renova depois veio os ministros homologou o acordo com ,5 dias um acordo que seria de até 45 dias foi homologado com 5 dias pelos ministro todos foram comprados pela Samarco BHP vale renova e mais ninguém fez nada para impedir este acordo nem mp nem deputados senadores ninguém fez nada para impedir este acordo não é que a justiça do Brasil é lenta é que justiça do Brasil incluindo STF todos são corruptos e comprados por várias impressa do Brasil pra prejudicar os pobres justiça do Brasil é toda comprada nós venderam pra Samarco BHP vale renova não foi só por 170 bilhões foi por mais 170 bi é que está no papel mas teve um outro por fora pra este acordo ser assinado e homologado

    Responder
  3. FERNANDO FERRARI says:
    8 meses atrás

    Parabéns aos srs .do judiciários. Somos gratos pelo belo gesto de interceder pelos direitos dos atingidos
    Pois vejo a falta de enternece dos causadores deste Enorme acidente Ambiental que nunca vai ter solução. A Deus cadê a justiça pois os daqui da terra são inocentados .mas eles irão receber a sua parcela de culpa.como as empresas que destruíram a nossa região de Ninas Gerais e do Espirito Santo .Que Deus os abençoe e dê a eles o que eles plantaram.digo A paz.

    Responder
  4. Lacy Etiene de Souza says:
    8 meses atrás

    Eu Lacy Etiene de Souza tinha um lava jato era meu ganha pão viúva com um neto de menor com a falta da água perdi todos os meus freguês tinha uma renda por mês em dois 2015 de 3.000 mil reais fiquei sem trabalhar por falta de água depois não consegui voltar a normalidade do trabalho nunca recebi nem u centavos da Samarco lacy.dnunes@gmail.com.brsou de Galiléia MG.

    Responder

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