A população da sede de Baixo Guandu passou a noite de sábado e madrugada de domingo em alerta, em consequência de um temporal com quase duas horas de duração que provocou alagamento de dezenas de residências, perda de móveis e estragos acentuados em obras públicas – como o recente asfaltamento das ruas do bairro Santa Mônica.
A razão de todo este transtorno é o volume incomum da chuva: em cerca de duas horas, as precipitações alcançaram 104mm na sede de Baixo Guandu, uma quantidade extraordinária com potencial de causar transtornos graves. São 104 litros de água a cada metro quadrado, um volume muito elevado para apenas duas horas de chuva.
Após um sábado com os termômetros atingindo os 40 graus, a chuva chegou por volta das 23 horas e avançou pela madrugada de domingo. O temporal veio sem vento, mas com muitos relâmpagos e trovões, assustando os moradores da cidade pelo volume incomum. Praticamente em toda a cidade o sistema de escoamento não conseguiu dar vazão às águas, o mesmo ocorrendo em Aimorés, onde o centro também ficou alagado.
Houve alagamento de residências especialmente nos bairros Ricardo Holz, Baim, Santa Mônica, Vila Kennedy e Valparaíso. Muitas famílias perderam seus móveis, mas não houve registro de feridos. Veja alguns vídeos no final da matéria.
Mais chuva
A previsão da meteorologia era de 120mm de chuvas até o próximo sábado, feriado de finados, mas em apenas dois dias , no final de semana, já choveu quase isso.
Os institutos de meteorologia indicam que a chuva em Baixo Guandu e região vai continuar pelo menos nos próximos 10 dias, entrando pelo mês de novembro. Tudo isso após cinco meses de estiagem, que já provocava prejuízos especialmente às atividades agropecuárias.
O temporal do sábado e madrugada de domingo foi mais intenso na sede, superando os 100 mm. No km 13, em direção a Ibituba, choveu 30mm, o mesmo ocorrendo na região do km 14. Em outros pontos do município choveu também, mas nada comparado à quantidade de água que caiu na sede de Baixo Guandu.
Aqui no Bairro São Pedro próximo a Igreja católica também os moradores tiveram suas casas invadidas pelas águas da chuvas passamos a madrugada destampando as galerias que estava cheias de lixos impedindo a escoação da água. Os moradores tiveram perdas e danos materiais também.