Esperada com grande expectativa pelos atingidos do Caso Samarco, a propalada repactuação (novo acordo) com a Vale e a BHP emperrou novamente, não havendo chance dela ser assinada na próxima terça-feira (5 de dezembro), conforme chegou a ser amplamente divulgado.
Na última sexta-feira a Vale , BHP e Samarco estiveram numa nova rodada de negociações e ofereceram apenas R$ 42 bilhões, quantia totalmente diversa do pedido oficial apresentado pela União , Governos de MG e do ES, além de instituições de Justiça – que querem uma reparação de R$ 126 bilhões.
A repactuação, portanto, não vai ser assinada no dia 5 de dezembro e uma nova rodada de negociações já está marcada para 7 de dezembro , com uma enorme frustração em função da divergência entre os valores pretendidos e propostos. As entidades consideram “constrangedor” o valor proposto na repactuação.
Repercussão
Hoje a imprensa nacional informou, mais uma vez, o adiamento da repactuação, conforme notícia do portal metro1.com.br, que transcrevemos abaixo:
Uma proposta conjunta feita pela Vale, BHP e Samarco foi apresentada durante uma mesa de repactuação, nesta sexta-feira (1°). Integrantes do Poder Público classificaram o texto como “constrangedor”, segundo a Folha de S. Paulo.
Unidas, as empresas propuseram pagar $ 42 bilhões em reparação, mais obrigações, de acordo com participantes da mesa de repactuação, que tinha o intuito de discutir os valores. A quantia representa menos da metade do pagamento que havia sido sugerido por autoridades da região no último dia 8.
Representantes de União, governos de Minas Gerais e Espírito Santo, Ministério Público Federal, Defensoria Pública da União, Defensorias Públicas e Ministérios Públicos tinham apresentado uma proposta reparação de cerca de R$ 126 bilhões, além de demais obrigações. Em razão da discrepância, foi determinado que as discussões técnicas entre o Poder Público e as empresas seriam suspensas de forma temporária até a próxima quinta-feira (7), quando está prevista para ocorrer uma nova reunião.
Em 5 de novembro de 2015, ocorreu o episódio que ficou conhecido como “desastre de Mariana”, após o rompimento da barragem da mineradora Samarco, administrada pela Vale e pela BHP, resultando na maior tragédia ambiental do país.
Também me pergunto será que tem uma boa parte da população atingida nestas reuniões??
Até o presente momento as empresas que promoveram esta catástrofe continuam produzindo sem nenhum tipo de prejuízo,quanto aos atingidos perderam o direito de trabalhar como é o caso dos pescadores em geral e outros tipos de profissionais sabemos que a distribuição que Samarco causou ao meio ambiente nunca mais será recuperado.
Então estas empresas agora tem que indenizar todos os atingidos e não ficar procurando justificativas,para ganhar tempo pois os atingidos tem dívidas,famílias que necessitam muito destes recursos,a justiça deveria avaliar e com mais rapidez para fazer esta reparação junto aos atingidos.
Até agora não tenho conhecimento se tem representantes dos atingidos nessa reunião os que mais foram prejudicados, não estão participando dessas reuniões, a população dos atingidos tem que fazer um grande protesto, senão mais uma vez vamos ficar, sem nada.
Na minha opinião essa decisão tem ser mais rápido possível tem muita família precisando desse dinheiro pra retornar sua vida normal i esse dinheiro vai ajudar muito mais com fé em Deus vai dá tudo certo 🙏🙏
Sera que vai sai dia cinco
OS ATINGIDOS NAO ESPERA POR REPACTUAÇÃO, POIS NAO BENEFICIA NENHUM DE NÓS, O INTERESSE DE REPACTUAÇÃO É DE MOVIMENTO MAB E GOVERNOS…. SO ISSO
ESSA MINEIRADORA É MUITO BESTA SERIA ACEITAR AS PROPOSTAS ACEITAR AS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO EVITAR DESGASTES JUDICIAIS E RESOLVER O PROBLEMA DELES E DO POVO…