Considerada uma das maiores e mais lindas áreas de lazer ao ar livre do Espírito Santo, o Parque da Lagoa, em Baixo Guandu, está entregue à própria sorte por absoluto abandono da atual gestão municipal, situação que intriga e revolta os moradores da cidade.
O Parque da Lagoa foi inaugurado em 20 de outubro de 2020 pelo ex-prefeito Neto Barros, com o propósito de se transformar no grande ponto de lazer e de encontros das famílias guanduenses (e visitantes), porém desde janeiro de 2021, quando assumiu o atual prefeito Lastênio Cardoso, o descaso tomou conta e o que se vê hoje é uma área abandonada e suja.
Eis uma pequena relação dos problemas do Parque da Lagoa:
. Mato tomando conta da área de 125 mil m², com árvores na área de bosque morrendo e sem reposição;
. Lixo espalhado no interior e mato e entulho nas cercanias do parque, dificultando até o estacionamento de veículos;
. Maioria das placas de sinalização arrancadas e jogadas no entorno;
. Placa principal de identificação danificada, com retirada da inscrição “Parque da Lagoa”
. Constantes episódios de falta de energia à noite, o que não permite a utilização dos usuários;
. Sumiço dos pedalinhos em forma de cisne, que foram retirados em março de 2021 para “manutenção” e nunca mais retornaram;
. Abandono da área construída onde deveria estar funcionando um restaurante;
. Falta de vigilância na área, à noite, permitindo depredação e do espalhamento de lixo especialmente nos finais de semana
Má vontade
Desde 2021 a atual gestão não esconde o descaso com o Parque da Lagoa, em função do projeto ter sido executado pelo ex-prefeito Neto Barros. De imediato, mudaram o nome do parque para “prefeito Elci Pereira”, tentando descaracterizar a obra do ex-prefeito, iniciativa do vereador Eliseu Siqueira, conhecido na cidade como “vereador do lixo”.
A polêmica em torno da mudança do nome do Parque, repudiada pela população, continuou com a retirada dos pedalinhos em março de 2021, para tristeza da criançada (e adultos) que gostavam de passear pela lagoa.
E o processo de desmonte continuou com furor, incluindo uma recente destruição da identificação da placa com o nome “Parque da Lagoa”. Consta que alí será inserido agora o nome de Elci Pereira, tentando de novo desmerecer o nome antigo, escolhido pela gestão de Neto Barros.
O fato é que, atualmente, quem visita o Parque da Lagoa, se assusta com o processo lento de desmonte e abandono. Consta que a Prefeitura paga uma empresa particular para fazer a manutenção do parque, ao custo de aproximadamente R$ 20 mil mensais, mas nunca a gestão atual usou seus meios de comunicação para divulgar detalhes deste contrato.
Situação do Parque da Lagoa hoje: