Cerca de 40 funcionários de empresas terceirizadas que prestavam serviços nos escritórios da Fundação Renova, nas cidades de Baixo Guandu, Colatina, Aracruz, Linhares e São Mateus, recorreram à Justiça do Trabalho para receber seus direitos , depois de serem dispensados entre o final de março e início de abril de 2021.
Os trabalhadores terceirizados cobram aproximadamente R$ 500 mil em direitos trabalhistas, entre verbas rescisórias e benefícios da convenção coletiva da categoria.
Treze destes funcionários da empresa terceirizada VE Serviços, que atuavam no escritório da Fundação Renova em Baixo Guandu, já obtiveram sentença favorável da Justiça do Trabalho em Colatina, com valor acima de R$ 200 mil, mas ainda não viram a cor do dinheiro.
A Fundação Renova entrou com recurso ordinário junto ao Tribunal Regional do Trabalho, para se isentar da responsabilidade dos débitos trabalhistas, já que os funcionários foram contratados por empresas terceirizadas, o que significa dizer que permanece o impasse sobre a questão trabalhista.
No corpo do processo existem alegações tanto da Fundação Renova quanto da VE Serviços que estão sendo analisadas pela Justiça do Trabalho, visando definir responsabilidades sobre o pagamento dos direitos trabalhistas.
Trabalhadores demitidos dos escritórios da Renova buscam na Justiça direitos trabalhistas
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