Na campanha política de 2020 o atual chefe do Executivo em Baixo Guandu prometeu uma Saúde de primeiro mundo no município, mas parece que esqueceu do compromisso firmado com a população.
Um dos problemas da Saúde em Guandu, passados mais de 60 dias da nova gestão, é a falta de remédios na farmácia básica da Prefeitura, cujas prateleiras andam vazias.
Um paciente (receita anexa abaixo) procurou na manhã de hoje (4/03) um postinho de Saúde (UBS) e, com sintomas de COVID-19, obteve uma receita do médico com indicação de 3 medicamentos. Desempregado e sem renda para comprar o remédio , procurou a farmácia da Prefeitura e saiu de lá decepcionado: Antibiótico azitromicina 500 mg: não tem; Floratil 200 mg: não tem Dipirona comprimidos 500 mg : também não tem. Ofereceram a versão em gotas.
A situação vivida hoje por este paciente guanduense parece recorrente na Saúde de Baixo Guandu, desde o mês de janeiro, quando os medicamentos sumiram das prateleiras da farmácia básica do município.
“Eu sempre fui bem atendido aqui na farmacinha da Prefeitura, nos últimos anos sempre encontrei os remédios que precisava, mas este ano piorou muito. Nem o antibiótico que o médico pediu tem “, desabafou o paciente desempregado.
A atual gestão recebeu uma Prefeitura extremamente saneada financeiramente, com R$ 30 milhões em caixa e pelo menos R$ 5 milhões destinados especificamente para a saúde. Parece que o problema não é falta de dinheiro e sim de gestão, num momento grave que vivemos uma pandemia extremamente preocupante.
O antibiótico azitromicina tem sido um dos mais receitados em todo o Brasil ultimamente, inclusive para prevenir complicações de uma possível contaminação pela COVID-19. Nas farmácias da cidade a caixa é vendida por aproximadamente R$ 50,00. O paciente que procurou o remédio hoje teve que recorrer a parentes para conseguir o medicamento.