O secretário de Estado da Saúde, médico Nésio Fernandes, fez um apelo à população capixaba para ampliar os cuidados com a COVID-19, admitindo que já vivemos uma “segunda expansão” da doença e que o número de mortes em dezembro pode passar de 500 no Espírito Santo.
Numa sequência publicada na rede social Twitter, Nésio fez uma comparação de dados da pandemia desde o início do ano e afirmou:
O secretário estadual de Saúde admitiu que dois fatores podem ter contribuído para o aumento de casos no Estado: o início da temporada de calor, em setembro, e as eleições municipais, ambos capazes de provocar aglomerações.
“Caso a segunda expansão seja de fato resultado destes fatores, um cenário de estabilização poderá ocorrer nas próximas semanas, mas a expectativa de sua queda sustentada pode ser frustradas pelo resultado das previsíveis aglomerações de fim de ano”
avaliou Nésio Fernandes.
O secretário fez ainda um apelo à população sobre aglomerações de fim de ano, lembrando que o cenário desenhado por alguns otimistas de vacinas em dezembro e janeiro não vai ocorrer. Nésio mais uma vez lembrou que não existe medicamento específico para a COVID-19 e que o negacionismo contínua atrapalhando o Brasil.
” Os fatos são objetivos e concretos. Será necessário preparar-se para um final de ano diferente. Preservem os idosos de contato social não-essencial, não subestime qualquer sintoma, procure avaliação médica diante de qualquer suspeita e faça isolamento adequado até a cura”.
afirmou o secretário Nésio Fernandes
O Governo do Estado, diante desta chamada “segunda expansão ” da COVID-19, está retomando a capacidade de abrigar novos pacientes, tanto em leitos de enfermaria quanto de UTI – e a demanda tem pressionado exatamente neste sentido em função do aumento de casos.
O secretário Nésio Fernandes concluiu: “Reforço um pedido à sociedade: tenham empatia. A probabilidade de viver a dor de perder um ente querido será proporcional ao comportamento de risco de cada um, de cada família, de cada atividade econômica e social. Com coesão social e civilidade podemos vencer e preservar vidas”, finalizou o secretário de Estado da Saúde.
O clube thermas internacional do Espírito Santo, que fica antes do pedágio de Guarapari/ vila velha na rodovia do sol está lotado todo final de semana, com pessoas sem máscaras e sem espaço suficiente para os associados, uma vez que fez um loteamento irregular dentro do clube. Está difícil para moradores e também para os associados. Aglomeração total. Além de não estar adequado com as normas de seguranca, cachoeira artificial suja, piscinas com filtros quebrados isso é às que tem. Banheiros sem papel toalha, álcool em gel e muita sujeira. A prefeitura não vê isso. Alguém tem que fazer alguma coisa, além de alguns moradores não respeitar e fazem festas em seus chalés direto.
Lamentável , o desrespeito com os idosos nas eleições foi vergonhosa,nenhuma consideração! Acho que o povo ainda não acredita que esta doença é igual a febre amarela que matou milhões de pessoas! Ficam querendo viver a vida e não a preserva com responsabilidade!’ Ficam desafiando Deus e seus poderes!! Quem viver verá! Este comentário não é repetido!
Lamentável , o desrespeito com os idosos nas eleições foi vergonhosa,nenhuma consideração! Acho que o povo ainda não acredita que esta doença é igual a febre amarela que matou milhões de pessoas! Ficam querendo viver a vida e não a preserva com responsabilidade!’ Ficam desafiando Deus e seus poderes!! Quem viver verá!
Prezados,
Ajudem-me a entender essa fala do secretário, pois fiz um cálculo simples e entendi diferente:
Acompanhe comigo:
Em maio a taxa de isolamento era de cerca de 46,5% da população da Grande Vitória que é de 2.006.486 habitantes – com um saldo de mortes anunciado de 600.
Em Novembro a taxa de isolamento, inclusive com dados adicionados pelo TRE, foi de 16,5%, com um saldo de mortes de 424.
Só com a subtração simples a taxa de mortes foi 176 óbitos a menos. O que já é para celebrar.
Mas quando olhamos para a grande quantidade de pessoas que circularam em novembro, com um baixíssimo isolamento (campanha eleitoral, votação, escolas, trabalho, comércio etc.) temos um número que é três vezes menor de mortes levando em conta a proporcionalidade
Sendo assim, vem a pergunta. O secretária não sabe fazer conta ou tem outros interesses por trás desse alarmismo desnecessário?
Não quero com isso ser insensível aos mortos, mas o isolamento mata mais do que a liberação com os devidos cuidados.