O Espírito Santo é hoje reconhecido como um dos estados brasileiros que melhor conduz a pandemia da COVID-19, expressado em estatísticas que mostram os 6 meses de trabalho desde que surgiu o primeiro caso da doença no país.
O Estado fez esta travessia da crise sanitária com reconhecida competência e hoje os resultados estão aí: número de óbitos em queda constante, novos casos também caindo diariamente e um horizonte que já admite a retomada da economia com segurança.
Um dos principais responsáveis pela assertividade nas ações do Governo é o secretário de Estado da Saúde Nésio Fernandes, que é médico sanitarista e conduziu a crise da pandemia com uma equipe que mostrou reconhecida eficácia.
Não faltou em nenhum momento, por exemplo, leitos de UTI nem de enfermaria para os pacientes que necessitaram de hospitalização. E o secretário Nésio fez isso na contramão de vários Estados, que insistiram em hospitais de campanha – no Espírito Santo ele preferiu reforçar a aquisição de equipamentos na rede pública e garantir leitos com a aquisição de serviços da rede privada.
Nada mais acertado: o legado da pandemia da COVID será uma rede pública capixaba muito melhor estruturada, forte e resolutiva. Nésio Fernandes, que é filiado ao PC do B, deixa outra marca interessante: nenhuma denúncia de irregularidade nas aquisições feitas durante a pandemia – infelizmente um fator que se tornou notícia constante na imprensa nacional.
O secretário Nésio Fernandes revelou-se um grande parceiro de Baixo Guandu durante a pandemia, com forte proximidade com o prefeito Neto Barros e com a secretária local de Saúde Terezinha Bolzani
No texto abaixo, escrito no twitter pelo próprio secretário Nésio, vale a pena conhecer um pouco da história e trajetória deste médico apaixonado pelo que faz.
HISTÓRIA DE UMA VIDA
“Parte da minha formação política vem da origem familiar no interior de Santa Catarina: filho de extensionista. Cresci vendo meu pai atuar como servidor público exemplar, assalariado celetista público. Ia além de suas funções de assistência agropecuária.
Lembro dele indo num fusca da antiga ACARESC, hoje EPAGRI, indo na campanha do “Zé Gotinha” vacinar crianças nas zonas rurais. Organizava grupos de jovens no chamado movimento 4S, apoiava a fundação que administrativa o hospital municipal.
Ele sempre foi de direita, era do antigo PFL, foi eleitor do “Afifi 22” em 89. Hoje é extensionista aposentado dedicado a apicultura. Em 2012 ele queria votar no Aldo Rebelo. Minha mãe era brizolista e bancária exemplar. Também assalariada, servidora pública, dedicada e guerreira.
Quando cresci, amadureci a vida que vivi na infância. A ciência e a técnica tinham que ter aplicação, deveriam livrar o homem e a natureza da agressão, a ciência precisa ser aplicada e de acesso universal.
Encontrei entre extensionistas contemporâneos, amigos da esquerda e da direita. Entendi que as correntes que disputam a hegemonia temática, podem ser diluídas na convergência do projeto nacional de desenvolvimento.
Fiquei amigo de um ex-militar e conservador, o veterano Roberto Jorge Sahium em Palmas-TO, zero divergências no tema da agricultura, do campo e do desenvolvimento nacional. Também sou amigo e companheiro do MST e do MAB com suas escolas agrícolas.
O momento que o Brasil vive exige dos campos democráticos, progressistas, desenvolvimentistas, dos verdadeiros patriotas mais amplitude política e clareza na convergência do projeto nacional que o Brasil precisa para ser nação soberana, desenvolvida e plena de direitos sociais.
Amazônia brasileira, onde conheci gente linda e comi o peixe “bodó”. Estando lá um velho amigo do movimento estudantil, @TiagoAndrino me convidou para contribuir na nova gestão de Palmas-TO. Aceitei o convite e fui
Na gestão de @AmasthaRompre dediquei 6 anos de minha jornada de trabalhador do SUS. Vivi um período de abertura criadora e de renovação do SUS em pleno cerrado brasileiro. Vi a classe média ganhar confiança e usar o SUS, vi o impacto da gestão pública que funciona.
A gestão de @AmasthaRompre foi meu primeiro “teto alto”. Todos os projetos de inovação, de expansão e qualificação do SUS eram plenamente apoiados. O SUS e a gestão pública tinham que ter “capricho”. Vi uma cidade jovem ganhar orgulho e personalidade, Palmas era bem cuidada.
Aqui no Espírito Santo, vivo uma experiência singular. Um segundo “teto alto” e com pique de Estadista apressado. @Casagrande_ES está em seu momento de maior maturidade política e capacidade de realização.
Da habilidade de um gestor desenvolvimentista pragmático o Espírito Santo preserva nota “A” na gestão fiscal e aponta grandes cifras de investimento em infraestrutura e no estímulo a pujança econômica do Estado.
Sob sua liderança, o SUS e todo o Espírito Santo não colapsaram durante toda a pandemia, do legado da estratégia de enfrentamento ao COVID-19 emergirá uma saúde pública forte, resolutiva e verdadeiramente regionalizada.”