O Estado do Espírito Santo se transformou num ótimo exemplo de como conduzir a pandemia da COVID-19, que já matou quase 100 mil brasileiros desde o mês de março.
Há duas semanas os óbitos estão em queda, a disseminação do coronavírus está controlada na maioria das regiões e o Estado lidera o ranking nacional de transparência nos dados da pandemia, conforme a Organização Não Governamental Open Knowledge Brasil, que avalia todos os estados do país.
O destaque para o ES vai além: não faltou em nenhum momento leitos de enfermaria ou de UTI para os milhares de capixabas que necessitaram (e ainda necessitam) de atendimento e a estratégia da Secretaria Estadual de Saúde de não abrir hospitais de campanha revelou-se extremamente acertada.
O Governo do Estado preferiu investir em equipar com urgência os hospitais públicos e filantrópicos do Estado, com a aquisição de UTIs, respiradores, ampliando também o número de leitos em todo o Estado para atendimento exclusivo aos pacientes da COVID-19.
O resultado disso é o excelente legado que a pandemia deixará para o sistema de saúde, com ampliação da oferta especialmente de UTIs dentro da rede hospitalar .Não se pode dizer que a pandemia está vencida, mas após meses de muita preocupação com a evolução da doença, hoje o capixaba já respira mais aliviado com o bom controle da pandemia.
E para quem torcia contra, outro fator no Espírito Santo chamou a atenção: nenhuma denúncia de irregularidade na compra de equipamentos, medicamentos, insumos ou contratações durante a pandemia, ao contrário do que infelizmente aconteceu em vários estados do país.
O secretário de Saúde Nésio Fernandes e o governador Renato Casagrande, duramente criticados em momentos de dificuldades especialmente no início da pandemia, colhem hoje os frutos de uma boa gestão na Saúde durante a crise sanitária. O tempo acabou mostrado a assertividade das ações desenvolvidas.
Em Baixo Guandu, a pandemia da COVID-19 levou o Estado a instalar, no hospital, uma ala nova com 30 leitos destinados a pacientes com casos leves e moderados, todos em pleno uso e recebendo pacientes de 16 municípios da região. No pós-pandemia, é mais um legado importante para Baixo Guandu, que ganha 30 leitos em mais em sua estrutura hospitalar.