A dimensão do Corredor Ferroviário Centro-Leste, cujo traçado começa no Espírito Santo e se estende até Goiás, mobilizou prefeitos do Norte e Noroeste do Estado e de Minas Gerais para a audiência pública realizada no Palácio Anchieta nesta semana.
Acompanhados de secretários e técnicos, os gestores municipais buscaram informações para estabelecer parâmetros para a construção da infraestrutura apropriada ao impacto do projeto na economia de seus municípios, a partir da exposição do presidente do Grupo Petrocity, José Roberto Barbosa da Silva.
A maioria dos chefes de Executivo estava acompanhada por presidentes de Câmaras e alguns até com mais vereadores, haja vista que o empreendimento vai requerer adequações das legislações municipais.
De Barra de São Francisco, por exemplo, estavam 10 dos 13 vereadores: Emerson Lima (presidente), Alemão Vitorino, Borrinha Nery, Elson Alves, Rubens Delazari (líder do prefeito), Juvenal Calixto, Mulinha, Pedrinho Godoy, Carlim da Dengue e Leandro Ais (vice da Mesa Diretora).
Com o início das obras previsto para meados de 2026, o Corredor Ferroviário Centro-Leste vai operar em 11 portos secos com unidades de transbordo e armazenamento de carga, no modelo porta a porta, promovendo a integração rodoferroviária.
Para o primeiro ano de funcionamento, tem uma média estimada de 28 milhões de toneladas e carga, ampliando a geração de emprego, e, em consequência, a necessidade de melhorar a qualificação da mão-de-obra em vários setores.
REDENÇÃO ECONÔMICA
O projeto, apontado pelo prefeito e Barra de São Francisco, Enivaldo dos Anjos, que lidera a mobilização desenvolvimentista, como a “redenção econômica da região”, afeta a ocupação territorial urbana e rural, necessitando de ações para regularizar ocupação de áreas de responsabilidade do poder público.
Um dos destaques, como ressaltou o presidente da Petrocity, fica com a conservação do meio ambiente, setor sensível às administrações públicas.
“Para vocês terem uma ideia, qualquer curso d’água hoje já está georreferenciado pela Petrocity, coisa que não existia. Hoje, de São Mateus a Mara Rosa, todo e qualquer curso da água está georreferenciado pela Pedrocity; sessões transversais, prontas, com a vantagem das pistas de volume de terraplanagem, levantamentos de jazidas, todas georreferenciadas e já sendo trabalhadas para serem utilizadas, e as projeções operacionais de cargas, inclusive o material rodante e equipamentos, pessoal, tudo pronto”, disse Jose Roberto.
Acrescentou, ainda sobre a preservação ambiental, assentamentos, terras indígenas e áreas quilombolas: Em momento algum, passamos distante. Tivermos o cuidado de definir o traçado, refinar, para que não haja nenhum tipo de interferência. Aqui estão são os estudos. Esses são estudos que nós não deveríamos fazer, porque nós temos o Ibama, mas fizemos”.
Já o prefeito de São Mateus, Marcus Batista, um dos apoiadores do projeto e gestor do município onde será construído um porto, por onde as mercadorias serão escoadas, mas que se desenvolve de forma independente da Petrocity, disse: “Nós conseguimos uma lei complementar proposta da Câmara de Vereadores sobre a ocupação daquela região, já transformando a área de urbana para rural”.
Para ele, é preciso “absorver cada vez mais investimento, nesse nível, sendo necessário capacitar nossa mão de obra, que vai chegar o tempo, foi falado, até 2031, está querendo estar em operação total ferrovia, porto, tudo, então nós estamos lá, melhorando São Mateus para desenvolver cada vez mais, absorver, preparando a cidade”.
Em meio a lideranças políticas e empresariais, inclusive o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), Paulo Remonte, participaram da audiência, entre outros, os prefeitos de Ataléia, Minas Gerais, Gilson Melo; Aracruz, Dr. Coutinho; Jaguaré, Marcos Gil; Mantenópolis, Lúcio Marques; Ecoporanga, José Luis Mendes; Vila Valério, Devi Ramos; de São Mateus, Marcos Batista. O prefeito de Teófilo Otoni Marinho, mandou representante.
O prefeito Enivaldo dos Anjos, um dos condutores da audiência pública, além do pronunciamento no início do evento, participou da mesa de moderadores, para responder às perguntas, juntamente com o presidente da Petrocity e o senador Zequinha Marinho, presidente da Frente Parlamentar Mista das Ferrovias, apoiador do projeto.
O senador acredita que o projeto da ferrovia “precisa ser priorizado, não só pela questão da logística de transportar mais barato, para tornar o país mais competitivo ou até regiões mais competitivas dentro do próprio país, mas também por essa questão ambiental que hoje domina o discurso e o pensamento da sociedade, não só do Brasil”.
FONTE: www.tribunadoleste.com.br
Kkkk……ainda tem gente que acredita nesses picaretas, só irei comemorar depois de pronta. Esse papo é mais velho que a arca de Noé e o metrô de superfície do Cozer para a a grande Vitória.