Uma “pesquisa eleitoral” divulgada pelo prefeito Lastênio Cardoso, no último final de semana, colocando-o na frente na corrida rumo à reeleição, continua dando o que falar em Baixo Guandu, com muitas indagações sobre a confiabilidade do levantamento que teria sido realizado.
A desconfiança começa pelo fato da pesquisa ter sido paga por um funcionário de confiança do próprio prefeito Lastênio, identificado como Neison Gonçalves Zan, que exerce função na equipe de comunicação da Prefeitura.
Neison Zan, além de servidor de confiança do prefeito Lastênio, é sócio-administrador da empresa Grupo Impactus Ltda, que atua no ramo publicitário e pagou R$ 13 mil pela pesquisa realizada. A empresa foi fundada há menos de 2 meses e contratou o levantamento com a empresa E.G. Saloto-ME, com sede no Sul do Espírito Santo, na cidade de Iúna.
Irregular
Além do fato de gerar desconfiança pela proximidade do contratante com o prefeito, a pesquisa tem outros detalhes que chamam a atenção. O contratante Neison Zan não poderia estar exercendo o cargo de confiança na Prefeitura, uma vez que o estatuto dos servidores públicos de Baixo Guandu veda o exercício da função concomitantemente com administrador de empresa privada.
No capítulo II, artigo 201, parágrafo IX do estatuto dos servidores públicos é claro com relação a esta proibição, conforme está especificado abaixo:
Pré-candidato
Ontem ainda o pré-candidato a prefeito Neto Barros publicou em suas redes sociais um vídeo, onde coloca em xeque a lisura da pesquisa eleitoral divulgada pelo prefeito Lastênio Cardoso.