Os atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão, crime cometido pela Samarco/Vale-BHP contra o Rio Doce em novembro de 2015, vão distribuir três toneladas de um peixe chamado valinha, em frente à Assembleia Legislativa. A manifestação será nesta quarta-feira (10), durante a audiência pública “Os impactos e a revitalização da Bacia do Rio Doce”, quando serão discutidos os impactos do crime socioambiental e a necessidade de reparação, com a participação dos atingidos no processo de repactuação em curso.
A audiência pública será realizada pela Comissão Parlamentar Interestadual de Estudos para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (Cipe Rio Doce), puxada pelo gabinete da deputada estadual Janete de Sá (PSB), atual presidente do colegiado.
O presidente do Sindicato dos Pescadores e Marisqueiros do Espírito Santo (Sindpesmes), João Carlos Gome da Fonseca, o Lambisgoia, afirma que a repactuação está acontecendo “a portas fechadas”, com a Renova, Ministério Público Federal (MPF), Governo Federal, os governos do Espírito Santo e Minas Gerais, e as Defensorias Públicas de ambos os estados, mediados pelo Tribunal Regional Federal da 6ª Região.Embora o MPF e as defensorias atuem em defesa dos direitos das comunidades, os próprios atingidos cobram participação ativa da repactuação.
“Ninguém melhor do que os atingidos para saber os nossos problemas, a nossa realidade. Queremos participar para saber o que está se passando. Está todo mundo com medo, pois as consequências do crime vão ficar e os atingidos têm que ser indenizados por isso”, cobra Lambisgoia.
O pescador informa que na repactuação é discutida a possibilidade de pagamento de uma indenização de cerca de R$ 140 bilhões por parte das empresas, a serem destinados para os governos federal e dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, o que não dá garantia de que o recurso chegará aos atingidos. “O que vão fazer com esse dinheiro? Onde está o atingido nessa história? Tem gente que foi atingida e ainda não foi reconhecida”, aponta Lambisgoia.
Ele destaca que até hoje há pontos nos quais os trabalhadores estão impedidos de pescar, como na zona 58, região de Regência, em Linhares, norte do Estado, na qual os rejeitos de minério desembocaram. Além disso, para reconhecimento do pescador como atingido, a Renova “impõe limites que não existem”, como a criação de categorias dentro da profissão, a exemplo das de pescado formal, pescador de fato e pescador de subsistência, sendo que, explica Lambisgoia, há somente duas categorias: pescador artesanal, com cadastro no Governo Federal, e pescador profissional, cadastrado na Capitania dos Portos.
Outra pauta que continua urgente é a grave contaminação da água, do pescado e outros alimentos ao longo de toda a bacia do Rio Doce e de todo o litoral capixaba, como bem confirmou o último relatório da Aecom do Brasil, perita judicial oficial do caso.
Atingidos, principalmente o litoral norte capixaba, organizam ônibus que sairão de várias cidades para ir à Assembleia nesta quarta, fora as pessoas que irão de carro próprio. Em Minas Gerais, os atingidos também se organizam para vir ao Estado somar forças com os capixabas. A pescadora e ilheira Joelma Fernandes Teixeira, de Governador Valadares, afirma que sairão ônibus de municípios mineiros como Aimorés e Rio Doce. “Queremos reivindicar nossos direitos. A repactuação, ao nosso ver, é um mistério, tem que ter transparência”, defende.
Joelma lamenta a falta de punição para a Samarco/Vale-BHP. “São nove anos de impunidade. Queremos justiça. Se a gente matar um tatu para comer, a gente vai preso, mas a Vale comete um crime, mata a flora, mata a fauna, um rio inteiro, tira as pessoas de suas casas, e não acontece nada. A pesca, biblicamente, é a profissão mais antiga do mundo. Respeitem os pescadores e ilheiros”, protesta.
Avanços
Os atingidos tiveram alguns avanços recentemente, como decisões judiciais recentes favoráveis aos atingidos que foram prejudicados pelo Novel – sistema simplificado de indenizações da Fundação Renova, reconhecidamente com cláusulas ilegais de quitação geral de danos – e pelo não cumprimento da Deliberação 58/2017 do Comitê Interfederativo (CIF), que obriga a inclusão de todas as comunidades atingidas nos programas de compensação e reparação de danos da Renova, desde a Praia de Carapebus, na Serra, até Conceição da Barra.
O avanço das ações internacionais, em Londres e na Holanda, também pode ser considerado um fator de pressão às mineradoras, para que cedam e fechem logo um acordo, diante das negativas recentes dos governos.
FONTE: seculodiario.com.br / ELAINE DAL GOBBO
Olha quntos anos elis tão empurando com a barriga
Por .porque e protegido pelos governos e presidente .
Cade o tal de lula o presidente qui não fas nada pelo esse povo que vem sofrendo a anos a anos .
Agora ate em nosos mares nossas falnas estam morendo
Por esses criminosos .e nimguem ta fasendo nada porque .elis mão tao fasendo nada porque elis tao ganhando dinheiro pra abafa os casos os crimes .ate as empresas de que abastecem os municipios tão cendo comprada essa e a verdade .elis tão disendo qui a água ta boa pra consumo .isso e mentira .essa agua ta causando câncer nas pessoas.
Olha ate peixes tao todos com câncer. Isso e uma vergonha falta de umanidade respeito coisa qui a BHP vale samarco não tem .
Sabe qual o certo juntarmos todos e irmos pra beira do rio
Doce e arramca todas as linhas porque enquanto o minerio de ferro tive chegamdo la fora do brasil e tiverem entrando dinheiro no bolso desses corrupitos e dos guvernos nos numca vamos receber essa e a verdsde o brasil mão tem leii .a lei do brasil so vale pros milionarios .
Pessoal eu nunca pensava de passar o que estou passando tive depressão estou com meus ossos ruim se qualquer fratura não e bom para mim tenho que fazer uso de remédio caríssimo estou tentando conseguir pelo o estado mas tá difícil sempre falta alguma coisa bactéria no estômago minha situação está difícil agora sai está história de que vai cortar os benefícios pensa entenda o que estão fazendo isto tudo depois do acontecido com o nosso rio por favor olha bem o que está acontecendo quantas pessoas sofrendo
Fui pescadora dês de meus nove anos de idade. Lavamos roupas no rio doce eu pegava água toda manhã antes de ir para encher os potes de barro para minha mãe usar para. Beber conzinhar tomar banho.as rede que meu pai não usava mais eu armava para pescar e vender ou comer quando eu e meus irmãos chegavamos da escola está rotina era todo dia de domingo a domingo o rio doce era a nossa praia. Agora é só tristeza e revolta vamos pra cima deles.Nos temos que garantir o nossos direitos e dos nossos filhos. Força e coragem e fé juntos venceremos.
Vieram acabaram com nosso rio Doce , e agora ficam nesse jogo de empurra e empurra enrolando os atingidos
Nós que moramos aqui em São Francisco do Itabapoana, régia norte fluminense que faz divisa com o estado do Espírito Santo, também fomos atingidos . Até hoje nossas aguas estão poluídas. Muitos marisqueiros e catadores de siri e caranguejo com doença de pele por entrar na água. E para muitos o único meio de sobrevivência. Também estamos na luta .
Se não paralizar a linha férrea não vai dar em nada acorda atingidos, estão todos de olho no dinheiro dos atingidos. Tem que por umas duas mil cabeças em cima da linha até eles fechar acordo pra pagar todos atingidos.
Com um governo corrupto ladrão não vamos receber nada.
Falou tudo
Oka pessoal estamos na luta. Tem uma empresa ai que liga pra gente e depois cancela os processos atal de energia e cancela seu protocolo pra vc nao receber os seus e os nossos direito
Ate quando. A renova vai ficar. Emrolado o povo
O que a vale ja pôs de dinheiro equivale a 200 anos de PIB desses povoados …..
Se fosse na época do Bolsonaro já tinha recebido a muito tempo
Falou tudo
Boa noite isso é uma vergonha para um país com o Brasil que defende tanto o meio ambiente forma-se lei ambiental, o que a Samarco e a vale está fazendo com o Brasil com a população do espírito santo em Minas gerais isso é inadmissível eles estão colocando nosso país lá fora na Inglaterra outros países do mundo como país sem lei ; ainda quer reagir em cometer de organização para discutir sobre meio ambiente sobre o Brasil .não tá compreendo o dever de casa
Foi um ano inesquecível, foi horrível ver o rio doce com uma lama laranja e óleos brilhando por cima , peixes mortos , a gente sem água pra nada , brigas em filas de água , água mineral dava dor de barriga porque ficava no sol dentro das garrafas pets no local onde chegava pra serem distribuida ,eu mesma fui parar no hospital,tenho provas e receitas , as roupas enferrujadas por causa da água , azulejos de banheiros ficaram com ferrugens , a pele da gente ficava coçando , as mulheres sofreram com os cabelos ,porque a água estragou os cabelos da gente …e fora outras coisas ,só passando pra lembrar .
Eu queria saber até quando eles vão ficar enrolando a gente
Eu sou pescador tenho carteira de pescador a muitos anos entrei na justiça para receber o meu dinheiro de direitos até agora nada. Quero saber até quando vai ficar essa enrolada
É Como Dizia Um Velho Amigo; A Briga Do Mar C/ o Roched0 Qem Sofre É O Marisco na legislação Brasileira Depredação De Bens Publico É Crime Inafiancavel. Por issoE Mals Do Que justo Qem Causou O Dano Arcar C/ As Consequencias…
Eu não concordo com a repactuação pois além de ser em Portas fechadas ,sem direito de algum dos atingidos ter participação,eu não aceito o governo do Espírito Santo ter direito nessa repactuação se o Governo não foi atingido,me diz qual,estrada,qual prefeitura,qual escola,posto de saúde foi afetado? Que eu saiba o Governo, as Prefeituras já Ganham verbas pra tais reparações de todos esses lugares que citei acima é uma vergonha os verdadeiros Atingidos mesmo não foram de fato reconhecidos tem muitas que ainda não receberam nada ,nem um centavo e vem agora o governo do ES , querer parte nessa repactuação, as Mineradoras quem calar os atingidos com essa repactuação pra não pagar mais ninguém, fica aqui o meu repúdio contra O governo,e todas mineradoras assassinas.
Sou de Gov Valadares, MG, bairro São Tarcísio. Somos moradores ribeiras, a Renova só enrola a população , nosso bairro tem várias categorias que a Renova não reconhecer. Mas nas portagens de categorias dela está lá as profissões . Para inglês vé. É uma empresa que só pensa no se lucro o resto que se dane com a sua contaminação do meio ambiente.
Eles tem que reconhecer pescador profissional e outras profissionais como arreeiro lavadeira pescador informal de fato tanto quanto s outros
E uma vergonha está justiça brasileira , quando se trata de uma empresa grande como a vale, a justiça se fecha e só vale o que a empresa quer, cada vez surge uma palhaçada para adiar ,adiar,adiar…,….., até o povo esquecer, porque o povo tem memória curta.A vale tem dinheiro para idenizar quase que o país todo e fica nesta palhaçada com a população. Pior ela depende de trabalhar dentro dos nossos estados.