O município de Baixo Guandu, com 32 mil habitantes e localizado no Noroeste do Espírito Santo, teve um aumento muito significativo na receita nos últimos 9 anos, segundo as estatísticas disponíveis no site do Tribunal de Contas do Estado.
Em 2013, Baixo Guandu arrecadava por ano 65,7 milhões, situação totalmente diferente da registrada em 2021, quando a receita total anual chegou a R$ 127,7 milhões. Ou seja, o prefeito Lastênio Cardoso teve à disposição por mês, no ano passado, R$ 10,5 milhões para administrar o município.
Este volume formidável de recursos permitiu que Baixo Guandu pague um salário de R$ 23 mil mensais ao chefe local do Executivo, a maior remuneração entre os 78 prefeitos do Estado. Mas o aumento concedido pela Câmara e sancionado por Lastênio não foi bem recebido – também tiveram aumento salarial os secretários municipais, que ganham agora R$ 9 mil, o vice (R$ 12 mil) e os próprios vereadores (R$ 7,5 mil). O aumento para os vereadores só vale a partir de 2025.
Abaixo, a evolução da arrecadação de Baixo Guandu entre 2013/2021:
2013 – 65,7 milhões
2014 – 77,7 milhões
2015 – 72,6 milhões
2016 – 74,0 milhões
2017 – 75,8 milhões
2018 – 90,1 milhões
2019 – 101,5 milhões
2020 – 119,3 milhões
2021 – 126,7 milhões
Ontem o ex-prefeito Neto Barros gravou um vídeo enaltecendo a evolução muito positiva da arrecadação de Baixo Guandu. Neto foi prefeito entre 2013/2020 e, mesmo enfrentando uma série de crises – enchente, seca, economia em baixa, lama da Samarco – conseguiu fazer uma gestão econômica muito elogiada no município. Segue o vídeo: