A Justiça da Inglaterra negou, na semana passada, ação promovida pelo escritório internacional de advogados PGMBM, que pedia indenizações milionárias aos moradores da região do vale do rio Doce, decorrente do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015.
A ação foi levada à Corte Inglesa pelo fato de uma das sócias da Samarco, a BHP Billiton, ter sua sede na Inglaterra, porém a Justiça local negou provimento à pretensão. O escritório da PGMBM promete recorrer da decisão.
Só em Baixo Guandu e Aimorés, cerca de 12 mil pessoas se cadastraram , em escritórios de advocacia, habilitando-se a receber as indenizações, que segundo estimativa poderia chegar a R$ 45 mil por cada requerente.
No vídeo que reproduzimos abaixo, o advogado representante da PGMBM garante que vai recorrer da decisão e aponta a decisão da Justiça Federal , de indenizações concedidas em 2020 para casos de difícil comprovação, como impecilho de reconhecimento do direito dos moradores da região do vale do rio Doce.
A tragédia ambiental da Samarco, considerada a maior da história do país, completou 5 anos em novembro de 2020. A lama tóxica dos rejeitos de minério causou uma destruição violenta na flora e fauna do rio Doce, atingindo até o Oceano Atlântico. Centenas de milhares de pessoas foram diretamente atingidas pelo desastre ambiental.
Veja o vídeo divulgado pelo escritório da PGMBM sobre a decisão da Justiça Inglesa:
Bando de bandidos