A Organização Mundial de Saúde, a Associação Médica Brasileira e o Conselho Federal de Farmácia, entre outras entidades, se manifestaram contrários ao uso da cloroquina no tratamento de rotina a pacientes da COVID-19, alertando para os riscos que esta prática pode representar.
A polêmica que envolve o tratamento da COVID-19 com cloroquina é grande em todo o país e até se transformou num debate politico, com o Governo Federal defendendo e a Ciência falando o contrário. Os dois últimos ministros da Saúde, ambos médicos, por sinal, acabaram saindo da pasta por não concordarem com a política contraria à Ciência do presidente Bolsonaro.
A questão polêmica da cloroquina chegou também em Baixo Guandu e Aimorés, onde uma médica divulgou vídeo defendendo o medicamento e acusando, no caso do Espírito Santo, autoridades locais e estaduais de dificultarem o acesso ao medicamento.
Esta médica contraria o que vem sendo demonstrado pela própria Ciência, que relata até aumento do risco de morte pelo uso da cloroquina em pacientes contaminados pela COVID-19.A Organização Mundial de Saúde (OMS) chegou a suspender, nesta semana, todos os estudos referentes ao uso da cloroquina, depois da divulgação de uma ampla pesquisa, feita com 96 mil pacientes de COVID, que aponta ineficácia e aumento do risco de morte para quem usou cloroquina no tratamento da doença.
Conheça o posicionamento da Ciência sobre a cloroquina, clicando nos links abaixo:
OMS suspende estudo com hidroxicloroquina para avaliar segurança
Informe da Sociedade Brasileira de Infectologia