O coordenador da Vigilância em Saúde de Baixo Guandu, Azemar de Carvalho, voltou ontem a alertar a população do município para o risco do surgimento de um surto de dengue, em função das chuvas das últimas semanas que propiciam a proliferação do mosquito aedes aegypti.
O Espírito Santo é um dos 11 estados brasileiros com risco de um surto de doenças causadas pelo mosquito, especialmente a partir do mês de março, conforme divulgou em janeiro o Ministério da Saúde. Além da dengue, o alerta é para a zika e a chikunguinya, também transmitidas pelo aedes aegypti.
Azemar explicou que a população deve ficar de olho em focos do mosquito, evitando qualquer tipo de água parada em quintais e dentro das próprias residências. Com as chuvas que caíram em janeiro e também em fevereiro, o acumulo de água surge naturalmente e com ele o ambiente propício para a proliferação do mosquito.
“Cerca de 80% dos focos do mosquito estão dentro das residências e quintais, o que reforça nosso pedido para que a população se engaje nesta luta, evitando qualquer tipo de água parada”, explicou o coordenador da Vigilância, que em janeiro participou de uma reunião com técnicos da Secretaria estadual de Saúde, quando foi discutido o alerta de um surto no Espírito Santo.
E a preocupação não é somente com a dengue. Conforme o coordenador da Vigilância Azemar de Carvalho, o mosquito aedes aegypti transmite outras duas doenças que também podem matar: a zika e a chikungunya.
Neste momento, segundo a Vigilância, resta apelar a todos os moradores de Baixo Guandu para evitarem qualquer tipo de água parada – em calhas, pneus, vasos de plantas, ralos, caixas dágua, garrafas ou qualquer outro recipiente.