Considerado a liderança política da bacia do rio Doce que mais se empenhou, desde 2015, com o processo de reparação ambiental e dos atingidos pelo rompimento da barragem de Mariana (MG), que originou o caso Samarco, o ex-prefeito de Baixo Guandu Neto Barros retornou à cena do desastre ambiental nesta semana.
Neto Barros divulgou um vídeo onde pede a união de todos os impactados neste momento, em que os governos do ES e MG buscam um novo pacto no processo de reparação, participando também, ontem, (24/08), de uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Espírito Santo, onde mais uma vez fez uma defesa calorosa em favor das comunidades e pessoas atingidas pelo desastre ambiental.
O ex-prefeito de Baixo Guandu pediu a união dos impactados especialmente agora, em que os governos do ES e MG se articulam para conseguir uma repactuação bilionária com as empresas diretamente envolvidas no desastre ambiental – Samarco, Vale e BHP Billiton. Neto defende a participação direta das representações dos atingidos no processo de repactuação.
Desde janeiro deste ano trabalhando na coordenação de Governo no município da Serra (o mais populoso do ES), Neto Barros entende que as indenizações do caso Samarco estão longe de atender às expectativas dos impactados, com muita gente na fila esperando reparação e grande quantidade que nunca teve seus direitos reconhecidos.
Neto Barros defende que os recursos provenientes não sejam destinados unicamente aos governos estaduais, mas sirvam de modo especial para reparar as comunidades, pessoas e famílias impactadas pela lama despejada no rio Doce.
Na Assembleia
Ontem, ao se pronunciar na audiência pública da Assembleia Legislativa que analisou o desastre ambiental da Samarco, Neto Barros defendeu as Comissões dos Atingidos formadas ao longo da bacia do rio Doce, através das quais se conseguiu algum tipo de reparação aos atingidos via judicial, porém o ex-prefeito guanduense considera que existe um longo caminho pela frente para garantir indenizações justas a milhares de pessoas que nunca foram devidamente reparadas.
Neto Barros abordou a declaração do governador de Minas Gerais, que na repactuação imagina destinar os recursos bilionários na proporção de 60% para MG, 20% para o ES e 20% para a União.
Esta divisão, de acordo com Neto Barros, é injusta e não atende aos interesses dos capixabas, cuja economia sofreu grande impacto com o desastre da Samarco – entre eles a paralisação das atividades da empresa no Espírito Santo.
Veja o vídeo de Neto Barros abordando o caso Samarco:
Não fiz meu cadastro abril pois estava desenformada do caso , então os advogados da renova pegaram meu caso,mas disseram que a chance de eu receber é mínima eu era lavadeira lavava roupas pra fora fiquei totalmente sem renda.
Eu moro na beira do rio e até hoje , não fui indenizada,e pior tenho cadastro desde 2016.