Um áudio amplamente divulgado nos grupos de whatsapp, na semana passada, agravou de vez a crise vivida entre os vereadores da Câmara Municipal de Baixo Guandu, onde a palavra entendimento parece ter sido riscada no relacionamento.
Esta nova crise decorre de um áudio onde a controladora da Câmara teria se dirigido a um homem, envolvendo diretamente o próprio Legislativo e deixado claro que “na Prefeitura é o Flauzário que manda em tudo”.
No áudio a controladora diz que recebe um dos maiores salários de Baixo Guandu, se diz adoentada e faz ameaças de morte caso perca o emprego.
O caso estourou na Câmara Municipal na sessão ordinária da semana passada, quando o vereador Alderino Gonçalves tomou a palavra para pedir apuração do caso, mas foi impedido de falar pelo presidente Leandro Gomes da Cruz, que leu um discurso pronto alegando que o problema é particular e não deveria ser levado ao plenário.
O clima esquentou, com o vereador Juscelino Hencke saindo em defesa de Alderino, deixando evidente que o grupo de apoio ao Executivo está fortemente dividido no Legislativo.
O resultado de toda esta confusão foi um pedido de providências, assinado pelos vereadores Alderino Gonçalves e Zé Roberto da Silva, datado de 16 de agosto, pedindo oficialmente uma atitude da Câmara com relação ao áudio supostamente atribuído à controladora.
O vereador Alderino Gonçalves chegou a publicar em suas redes sociais um amplo relato de toda situação, deixando claro que o áudio envolve diretamente o poder Legislativo e que as responsabilidades precisam ser apuradas. CLIQUE AQUI e leia a nota de repúdio do vereador na íntegra.
Áudio
No começo da atual legislatura, um outro áudio também provocou forte crise na Câmara Municipal. Neste caso a questão envolvia a mudança do nome do Parque da Lagoa, proposta pelo vereador Eliseu Siqueira – que ao final acabou aprovada sob protestos da sociedade guanduense.
O áudio da crise, na época, foi do prefeito Lastênio Cardoso passando uma enorme reprimenda ao presidente da Câmara Leandro da Kimacol, pelo fato dele ter evitado de votar no projeto que mudava o nome do parque da Lagoa para Elci Pereira, o “Pereirão”.
O presidente da Câmara engoliu o “carão” do prefeito e digeriu a crise calando-se em torno do assunto. O presidente Leandro agora, mais uma vez, segue orientações de terceiros e lê um discurso pronto para esconder a crise provocada pelo áudio da controladora.
A Câmara Municipal enfrenta ainda um outro problema que “vai estourar a qualquer momento”, segundo confidenciou um vereador na semana passada, envolvendo o contrato de recolhimento e destinação final do lixo na cidade.
O povo tem o que merece, qdo vc era PREFEITO, procurava fazer tudo certo, agora taí essa maior palhaçada…