No exercício de atividades a distância, em tempo de isolamento social, professores e estudantes se unem para conversar sobre arte urbana e criam um movimento que pretende pintar os muros de todas as escolas de ensino público de Baixo Guandu.
Com pouco mais de 32 mil habitantes no interior do Espirito Santo a cidade já tem mais de 2 km de pintura ao ar livre, e deseja ser referência na linguagem do grafite no estado.
A criação de um grupo de estudo para pesquisa e produção de arte urbana, e tem parceria entre a Secretaria de Educação da Cidade de Baixo Guandu a Artista Plástica e ativista cultural Renata Apolinário com apoio do Professor da Universidade Federal do Espirito Santo, Dr em Estudos Culturais Valdelino Gonçalves dos Santos Filho o Didico.
Os trabalhos tem início com uma Oficina de grafite virtual que além de estudar a história do grafite local e globalmente, também fará exercícios com materiais e técnicas de pintura, cada um em sua casa. A produção será parte do layout para os muros das escolas da região, utilizando desenhos dos próprios participantes, para ampliar a sensação de pertencimento e elevação de autoestima do estudante. Estimulando a voltarem as escolas quando todos em tivermos segurança.
Atingindo 150 famílias diretamente, o projeto dará suporte, que com seus filhos em casa precisam de apoio na construção de conteúdos relevantes, as atividades serão no contra turno escolar.
Renata Coordenou junto com Geanna Abreu a equipe do Projeto Arte no muro, que produziu 1km e meio de pintura urbana em Baixo Guandu em 2019, trouxe a cidade nomes como Didico, Victor Bueno, Natanael de Souza, Alexandre Marin, Filipe Borba, Artur de Andrade que juntos assinam um grande painel que fica bem na divisa dos estados, em um local conhecido como mangueira.
“A nossa ideia é conversar sobre processo de criação das as pinturas e seus desdobramentos, para explorar essa riqueza que está exposta a céu aberto, aqui, no interior do Espirito Santo. Usar o muro para dar voz aos estudantes e ampliar o vínculo afetivo entre eles, elas e a escola. Quando participa de atividades como o grafite nas escolas os indivíduos experimentam sentimento de pertencimento a um grupo, de valorização dos saberes e conhecimentos adquiridos, já que as pinturas refletem o que acontece ali”.
Fala da Organizadora Renata Apolinário
O que: Oficina de Grafite Nas Escolas
Quem produz: Renata Apolinário e Didico em parceria com a Secretaria de Educação de Baixo Guandu.
Quem participa: 150 estudantes de escolas públicas de Baixo Guandu/ES.
Como: De forma Virtual
Quando: de novembro a dezembro de 2020
Onde: Escolas de Baixo Guandu
Porque: No exercício de atividades a distância, em tempo de isolamento social, professores e estudantes se unem para conversar sobre arte urbana e criam um movimento que pretende pintar os muros de todas as escolas de ensino público de Baixo Guandu.