Embora a Prefeitura continue advertindo sistematicamente a população de Baixo Guandu no sentido de se manter em casa, para evitar a disseminação do novo coronavírus, desde quarta-feira (22/04) o que se vê na cidade é uma situação preocupante.
Centenas de pessoas continuam frequentando a região central do comércio e poucos tomam o cuidado de manter uma distância de segurança, especialmente nas filas dos bancos onde está sendo pago o auxílio emergencial de R$600 do Governo Federal.
“Quase ninguém usa máscara nas ruas e o distanciamento entre as pessoas também não está sendo respeitado”, desabafou ontem uma enfermeira do hospital de Baixo Guandu, que acrescentou: “Nós estamos trabalhando duro para as pessoas poderem ficar em casa, mas o que a gente vê nas ruas preocupa. Se continuar como está o vírus vai chegar com força já nos próximos dias ao Guandu”, disse ela.
A Prefeitura tem feito sua parte, desenvolvendo uma série de ações que estão garantindo uma certa segurança – entre elas a desinfecção das ruas de maior movimento, geralmente na madrugada.
Mas isto não é suficiente para garantir total segurança. Se a população não colaborar, a tranquilidade vivida hoje por Baixo Guandu pode mudar para uma situação de alto risco.
Hoje o Guandu tem 12 casos suspeitos de COVID-19 descartados e 3 com exames ainda pendentes.
Dos 78 municípios do Estado, o coronavírus está presente em 42. Baixo Guandu ainda está fora desta lista, mas o vírus pode chegar a qualquer momento, especialmente se a população continuar agindo de forma irresponsável – presente nas ruas sem tomar os cuidados necessários.
A Prefeitura, por sua vez, que está fazendo um trabalho de prevenção ao coronavírus muito elogiado em todo o Estado, tomou mais uma medida esta semana: vai distribuir a partir da próxima terça-feira (28) , máscaras para toda a população, em tecido de algodão que podem ser reutilizadas. É mais um esforço para evitar a chegada do COVID-19, que está rondando perigosamente o Guandu – é só ver a situação preocupante que cidades como Colatina já estão vivendo.