A secretária estadual das Mulheres, Jacqueline Moraes, representou o Governo do Estado na entrega das obras de reforma e adaptação do prédio conhecido em Baixo Guandu como “Casarão da Madame Albertina”, que desde a última sexta-feira já abriga o primeiro museu da história do município.
As obras do casarão da Madame Albertina Holz foram custeadas pelo Governo do Estado, com custo de R$ 1,57 milhão e demoraram mais de um ano para serem concluídas. Além da reforma do antigo casarão , o projeto garantiu um anexo para funcionamento da parte administrativa e instalação de um elevador, garantindo o acesso também a pessoas com mobilidade reduzida.
História
O Casarão da Madame Albertina Holz é uma relíquia na história de Baixo Guandu. O prédio imponente foi construído em 1919 por uma imigrante alemã que nasceu em 1862 a aos 13 anos mudou-se para o Brasil. Inicialmente se estabeleceu em Santa Maria de Jetibá, mas no começo do século passado veio para Baixo Guandu, atraída pela chegada, em 1907, dos trilhos da estrada de ferro Vitória a Minas.
Albertina Holz se transformou numa comerciante muito poderosa em Baixo Guandu, atuando na compra e venda de café e no comércio de secos e molhados durante décadas. O “Casarão”, construído na época em frente a estação ferroviária, foi o ponto forte do comércio de Baixo Guandu durante mais de 30 anos.
Madame Albertina Holz faleceu em Baixo Guandu aos 90 anos e deixou registrado na história um legado de empreendedorismo. Vários dos seus herdeiros (filhos, genros, noras, netos, bisnetos) contribuíram muito para o desenvolvimento do municipio, no meio rural e na sede, criando empresas que até hoje estão presentes na vida da cidade.
Agora o Casarão da Madame Albertina Holz é um museu, cuja inauguração aconteceu na semana passada, com boa presença de público e autoridades locais.
A Prefeitura de Baixo Guandu, através da Secretaria Municipal de Cultura, será a responsável pela gestão do museu, mas ainda não divulgou como será procedida a visitação ao local. Ontem, dois dias depois da inauguração, o museu ficou fechado.
A revista Baixo Guandu Cada Vez Melhor, editada em 2016, contou um pouco da história da madame Albertina Holz:
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