O forte calor sobre o Espírito Santo deve permanecer até a próxima terça-feira (21/11), sem expectativa de chuva e com os termômetros registrando diariamente em torno de 40 graus, segundo os institutos de meteorologia do país.
Ontem o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) colocou também o Espírito Santo no “alerta vermelho”, situação que aponta para temperaturas 5 graus acima do normal, por pelo menos 5 dias.
O alerta serve para orientar a população sobre os cuidados que se deve tomar em períodos de calor intenso, como beber muita água, evitar exposição ao sol entre 9 e 16 horas e só fazer exercícios físicos leves. Os cuidados devem ser redobrados com idosos e crianças, para evitar a desidratação.
Baixo Guandu e Aimorés, acostumados ao forte calor, estão vivendo desde a última sexta-feira uma situação atípica, com temperaturas acima do normal. O registro em termômetros caseiros durante o dia chegou a 41 graus à sombra nas duas cidades, situação que pode se repetir hoje e se prolongar por pelo menos até a próxima segunda-feira. Na terça-feira, 21 de novembro, ocorre uma mudança de tempo, com possibilidade de chuva e queda na temperatura.
Medição nas praças
As redes sociais de Baixo Guandu e principalmente Aimorés registraram ontem, em fotos, os medidores das temperaturas afixados nas praças, apontando até 44 graus, como ocorreu na praça da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em frente à UNIPAC. A foto foi publicada na rede social do radialista Claudinei Ratzke.
A meteorologista do Climatempo Josélia Pegorim explicou, também ontem, que estes grandes termômetros públicos nem sempre registram a temperatura correta. Ela disse que estes termômetros de rua são normalmente instalados sobre o concreto, o que prejudica a medição exata da temperatura. O ideal, segundo ela, é que estes aparelhos ficassem à sombra, conforme feito pelos órgãos de climatologia.
“Termômetros de rua estão sobre o asfalto e, por isso, mostram temperaturas muito mais elevadas do que aquelas registradas nos termômetros que estão à sombra, colocados de forma tecnicamente correta. O ar ao redor do termômetro de rua está absorvendo mais calor, emitido pelo concreto e asfalto”, explicou Josélia Pegorim, da Climatempo.