Em nota oficial divulgada ontem em suas redes sociais, o escritório internacional de advocacia Pogust Goodhead comunicou que acaba de captar um investimento de US$ 552,5 milhões (cerca de R$ 2,7 bilhões), através de um fundo norte-americano, para fortalecer seu poder financeiro no enfrentamento de gigantes corporativos.
Parte destes recursos, segundo a Pogust, serão aplicados na manutenção das despesas do processo que corre na Inglaterra, contra a BHP e a Vale, pedindo indenização de R$ 230 bilhões para 720 mil atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em 2015.
A Pogust Goodhead está neste processo desde 2018, e a Corte Inglesa já marcou para outubro de 2024 o início do julgamento da ação. A própria Pogust estima que a menor indenização individual no processo pode ficar em R$ 121 mil por pessoa, mas outras instituições envolvidas (Prefeituras, empresas, comunidades indígenas e quilombolas, entre outras) , devem receber um valor bem superior à reparação individual.
A nota
A nota oficial da Pogust Goodhead, relatando a captação bilionária de recursos para enfrentamento de “gigantes corporativos de igual para igual”, segue na íntegra:
O Pogust Goodhead acaba de captar um investimento de US$ 552,5 milhões para o financiamento de seus litígios – o maior acordo deste tipo já registrado na história.A captação ocorre através do fundo norte-americano Gramercy, especializado em mercados emergentes; e seu fundador, Robert Koenigsberger, destaca o alinhamento do investimento com os objetivos de impacto social e de sustentabilidade do fundo.
Tal financiamento consolida a posição estratégica do Pogust Goodhead como protagonista no mundo das ações coletivas, fortalecendo seu poder financeiro para enfrentar gigantes corporativos de igual para igual.
O Pogust Goodhead é conhecido por se concentrar em ações coletivas contra grandes empresas e este acordo representa um marco significativo em sua capacidade de buscar justiça para os afetados por algumas das piores ações ambientais das últimas décadas.
O escritório move, hoje, a maior ação coletiva do Reino Unido em nome de 700.000 atingidos pelo colapso da barragem de rejeitos de Fundão, em 2015, na cidade de Mariana, em Minas Gerais. O julgamento, com duração prevista de oito semanas, está programado para começar em Londres em outubro de 2024. Os atingidos buscam a compensação justa e integral por danos às suas casas, às suas vidas e aos seus meios de subsistência causados pelo desastre resultado da irresponsabilidade corporativa da mineradora anglo-australiana, BHP.
Meus Pai faleceu em 9 setembro 2022 e as papeladas da indenização dele parou gostaria de saber que como filha dele posso recorrer a indenização que seria pra ele no mesmo tempo da família