Prefeito Lastênio Cardoso bate-boca e ofende moradores de Baixo Guandu nas redes sociais

Mesmo ganhando o maior salário entre os 78 municípios do Espírito (R$ 23 mil mensais), o prefeito de Baixo Guandu, Lastênio Cardoso, está administrando o município com os nervos à flor da pele, usando as redes sociais para xingar e contestar quem o contradiz em qualquer assunto relacionado à cidade.

O prefeito há meses perdeu a paciência com qualquer tipo de reclamação relacionada à gestão pública, xingando qualquer guanduense que utiliza as redes sociais para interagir e reclamar algum tipo de melhoria para seu bairro ou localidade do interior.
“Muda de bairro” foi uma das primeiras expressões grosseiras do prefeito Lastênio, ao responder uma moradora do bairro residencial Baim que reclamava do péssimo estado da pavimentação.

Depois, tudo piorou. O prefeito é especialmente grosseiro com as mulheres nas redes sociais, chamando-as de “porcaria”, manda que elas calem a boca, entre outros adjetivos quase impublicáveis. Mas os homens também não escapam da fúria do prefeito Lastênio, que não mede palavras para xingar quem o contesta.

Muito dinheiro
A julgar pelo volume de dinheiro que a Prefeitura arrecada, não era para o prefeito Lastênio Cardoso estar nervoso. Em 2021/22 entraram R$ 266 milhões no caixa da Prefeitura; em janeiro de 2023 mais R$ 13 milhões, totalizando portanto em 25 meses R$ 279 milhões.

Se considerarmos ainda os R$ 30 milhões deixados em caixa pelo ex-prefeito Neto Barros, Lastênio Cardoso teve à sua disposição, até agora, (fevereiro/2023) a fabulosa soma de R$ 309 milhões.

Não haveria, em tese, nenhum motivo para o prefeito de Baixo Guandu estar nervoso, uma vez que ele herdou um município com uma situação financeira invejável, com as contas rigorosamente em dia e com uma arrecadação em constante alta. Foi exatamente esta grande arrecadação que permitiu um reajuste excepcional no salário do próprio Lastênio Cardoso: passou de R$ 12 mil para R$ 23 mil mensais. O prefeito de Baixo Guandu é o mais bem pago em todo território do Espírito Santo, superando o salário, inclusive, de prefeitos de grandes cidades como Vitória, Vila Velha, Serra, Linhares, Cachoeiro de Itapemirim e Colatina.